Glossário Telecom




A

3G – Nova geração em tecnologia para transmissão de dados via aparelhos móveis, como celulares. No caso do 3G, a velocidade de transmissão pode chegar a 144 Kbps, enquanto os celulares atuais o fazem a uma velocidade de 9.600 bps.

AMPS – Advanced Mobile Phone System. Abreviatura do sistema celular analógico adotado no Brasil. Nesse sistema de telefonia móvel, a área de cobertura é dividida em células para permitir o maior número de ligações simultâneas. Este sistema foi adotado primeiro nos Estados Unidos e logo em seguida em mais de 55 países, inclusive no Brasil.

ABTA – Associação Brasileira de Telecomunicações por Assinatura.

Acesso – Modo pelo qual o assinante pode se conectar a uma rede de telecomunicações: pares de fios metálicos, fibras ópticas, ondas de rádio, via satélite, TV a cabo, etc.

Adesão – É a aceitação, pelo cliente, das normas de serviço móvel celular e de pagamento da tarifa como usuário do sistema.

ADCPM – Adaptative Differential Pulse Code Modulation (Modulação por Código de Pulsos Diferencial Adaptativa). Um dos métodos de digitalização de sinais de voz codificados.

ADSL – Asymetric Digital Subscriber Line (Linha de Assinante Digital Assimétrica). Tecnologia que possibilita, através de fios telefônicos já instalados na casa do usuário, o alcance de velocidades de transmissão de dados de até 8 Mbps no sentido downstream e 1Mbps no sentido upstream.

Analógico – Palavra usualmente empregada para aparelhos eletrônicos que trabalham com variações contínuas e sinais elétricos. Essas variações são, em geral, proporcionais (análogas) a outros fenômenos, como, por exemplo, as variações na pressão do ar provocadas por sons como os de instrumentos musicais.

ANSI – American National Standards Institute. Instituto nacional de padronização norte-americano.

Área de Cobertura – Extensão territorial atingida pelos sinais de uma estação de rádio-base. Coincide com a área de uma célula.

Área de Registro – Região em que o celular foi registrado.

Área de Serviço – Área em que as estações móveis têm acesso ao serviço móvel celular, originando e recebendo chamadas, inclusive da rede pública de telefonia.

Área de Sombra – Local dentro de uma área de serviço onde obstáculos, paredes, edifícios, viadutos ou montanhas bloqueiam a propagação das ondas de rádio, impedindo a comunicação entre Estações Rádio Base (ERBs) e Estações Móveis (EMs).

Armário Óptico – Solução amplamente utilizada na opticalização (fibra óptica) de redes de acesso, que permite levar acessos a assinantes remotos e oferecer serviços de telefonia, internet, TV a cabo e multimídia. Geralmente, os armários ópticos são instalados próximo aos assinantes, o que garante alta qualidade do sinal para o usuário.

ATM – Asynchronous Transfer Mode (Modo de Transferência Assíncrona). Tecnologia de redes de dados, voz e imagem voltada a aplicações que necessitam de alta taxa de transmissão e/ou multimídias. As velocidades mais comuns para transmissões ATM são de 25 Mbps, 155 Mbps e 622 Mbps.

B

Banda – O mesmo que faixa de freqüências. É a porção do espectro de freqüências compreendida por duas freqüências-limite. A largura de banda é a diferença entre essas duas freqüências, independentemente de onde elas estão no espectro.




Banda A – Faixas de freqüência destinadas à telefonia celular. No sentido ERB – telefone celular, a Banda A compreende os intervalos: 869 MHz a 870 MHz (A”); 870 MHz a 880 MHz (A”) e 890 MHz a 891,5 MHz (A”). No sentido telefone celular – ERB, a banda fica assim: 824 MHz a 825 MHz (A”);825 MHz a 835 MHz (A”) e 845 MHz a 846,5 MHz (A”).

Banda B – Faixas de freqüência também destinadas à telefonia celular, que são exploradas por empresas que concorrem com as operadoras da banda A. No sentido ERB – telefone celular, a banda é assim composta: 880 MHz a 890 MHz (B); 891 MHz a 894 MHz (B’). No sentido telefone

celular – ERB, os intervalos são: 835 MHz a 845 MHz (B) e 846,5 MHz a 849 MHz (B’).

Bandas C, D e E – Grupo que vai reunir as novas operadoras de telefonia celular que vão operar com a tecnologia GSM (Global System for Mobile Communications), na freqüência de 1,8 GHz.

Banda de Guarda – Faixa de freqüências sem uso entre dois canais, de forma a evitar interferências mútuas.

Banda KA – Nova faixa de freqüência, de 20 a 30 GHz, mais alta que a KU, que está sendo testada pelo satélite ACTS, lançado pela Nasa.

Banda KU – Faixa de freqüência destinada à transmissão de sinais de TV. A recepção é feita por antenas parabólicas de pequeno diâmetro (ao redor de 60 centímetros).

Banda Larga ou Faixa Longa – Uma faixa de freqüência larga o bastante para sinais digitais de grande velocidade. Por exemplo, transmitir sinais digitais a 155 Mbps requer rádios de banda larga.

Banda S – Espectro de freqüência próxima dos 2 GHz usado para alguns tipos de comunicação móvel via satélite e transmissão por microondas.

BHCA – Busy Hour Call Atempt. Unidade utilizada para indicar o número de chamadas na hora de maior movimento.

Bilhetagem – Sistema de tarifação de chamadas telefônicas.

Bit – Acrônimo de binary digit (dígito binário). Um bit pode representar apenas dois estados: 0 ou 1, verdadeiro ou falso, sim ou não, 5 volts ou 0 volt etc. É a menor unidade de informação usada por computadores: um bit pode ser uma pequena corrente elétrica num circuito elétrico ou um furo no cartão de papel. Sozinhos, bits contêm muito pouca informação; em grupos de oito, contudo, os bits convertem-se nos populares bytes, usados para representar todo tipo de informação, de letras e números aos pontos coloridos de uma tela de computador.

Bluetooth – Tecnologia que permite, através das ondas de rádio, integrar aparelhos sem fio e permitir o diálogo entre eles e a Internet. Mais de 2.000 empresas se habilitaram para licenciar a tecnologia e desenvolver equipamentos com o chip Bluetooth. O grupo Bluetooth Interest Group, que inclui empresas como Nokia, Toshiba, IBM, Intel e Microsoft, ficou encarregado de certificar todos os produtos que utilizam a tecnologia.

Bps – Bits por segundo, uma medida da velocidade com que equipamentos digitais podem transferir dados, na forma de um bit de cada vez.

Broadband – Qualquer sistema que permite entregar muitos canais e/ou serviços para os usuários ou assinantes. TV a Cabo, xDSL, SDH, ATM e DWDM são exemplos típicos de tecnologias broadband.

 

C

Cabo submarino – Cabo telefônico especial, provido de proteção mecânica, próprio para instalação dentro d’água, para travessia de rios, canais, baías e oceanos.

Cabo tronco – Cabo utilizado exclusivamente para entroncamento entre estações telefônicas.

Cable Modem – Modem que utiliza a rede de TV a cabo ao invés da linha telefônica para trafegar informações em altas velocidades, de até 42 Mbps no sentido headend/usuário (downstream ou download) e de até 10,2 Mbps no sentido usuário/headend (upstream ou upload) . No caso de Cable Modem com retorno pela linha telefônica, o upstream está limitado à capacidade da linha telefônica, geralmente menor que 56 Kbps.

Caixa Postal de Voz – O mesmo que voice mail ou correio de voz. É uma espécie de secretária eletrônica, que grava recados para um usuário e permite a sua posterior recuperação. É um sistema muito usado em telefonia celular, onde chamadas destinadas a um celular ocupado ou fora de serviço são desviadas para uma caixa postal de voz.

Call back – Serviço que permite ao usuário fazer ligações internacionais que são debitadas no domicílio de origem, independente do local.

Call Center – Centro de atendimento eletrônico. Estrutura que permite centralizar o atendimento aos usuários que entram em contato com uma empresa pelo telefone.

Canal de freqüência modulada – Qualquer canal de radiofreqüência com largura de faixa de 200 KHz, situado entre 88,1 MHz e 107,9 MHz, utilizando modulação em FM.

Canal de televisão – Faixa de radiofreqüência com largura de 6 MHz usada para difusão de sinais de televisão. No Brasil, os canais regulamentados para uso, na faixa de VHF, vão do 2 ao 13 (54 a 216 MHz) e, na faixa de UHF, do 14 ao 83 (470 a 890 MHz).

CATV – Community Antenna Television. Significa sistema de TV a cabo.

CCC – Central de Comutação e Controle. É o coração do sistema celular, responsável por todo o gerenciamento do sistema. Trata-se de uma central do tipo CPA (Central por Programa Armazenado), que funciona como um grande computador, recebendo e encaminhando chamadas.

CCITT – Comité Consultatif International de Télégraphie et Téléphonie. Um comitê internacional em que se discutem padrões para telecomunicações. Hoje, foi absorvido pela UIT.

CDMA – Code Division Multiple Access (Acesso Múltiplo por Divisão de Código). Padrão digital para telefonia celular. Todos os telefones móveis e todas as ERBs transmitem seus sinais ao mesmo tempo e nas mesmas freqüências portadoras. Cada um dos elementos do sistema (ERBs e assinantes) possui um longo código binário, exclusivo, para diferenciar um do outro no lado do receptor. O código é aplicado a cada um dos bits gerados por um assinante, por exemplo. CDMA é o nome comercial da tecnologia do espalhamento espectral (spread spectrum) aplicada à telefonia celular.

Célula – Subdivisão geográfica da região atendida pelo Serviço Móvel Celular. Cada célula tem um conjunto de transmissores, receptores e antenas, que recebem e transmitem as chamadas celulares daquela região.

Central Telefônica – Conjunto de equipamentos cujo centro é uma matriz de comutação, capaz de encaminhar ou estabelecer automaticamente chamadas telefônicas. Uma matriz de comutação, por sua vez, é uma máquina capaz de unir eletricamente dois pontos (no caso da telefonia, dois assinantes).

Chave comutadora – Dispositivo de operação manual com função de transferência seletiva de linha para somente um dentre os aparelhos telefônicos a ela conectados.

Chip – O mesmo que circuito integrado. Em eletrônica, é a montagem de vários componentes eletrônicos, como transistores e resistores, numa única pastilha de cristal de silício ou de outro material semicondutor. Circuitos integrados são classificados conforme o número de componentes que contêm: menos de 10, SSI, small scale integration; de 10 a 100, MSI, medium scale integration; de 100 a 5.000, LSI, large scale integration; de 5.000 a 50.000, VLSI, very large scale integration; de 50.000 a 100.000, SLSI, super large scale integration; mais de 100.000, ULSI, ultra large scale integration. O processador Pentium, da Intel, é um bom exemplo de chip. Tecnologias como o CDMA só se tornaram possíveis graças ao extraordinário desenvolvimento dos chips.

Circuito – Caminho fechado. Em eletrônica, qualquer caminho por onde passe uma corrente elétrica. Mais genericamente, o termo pode significar um conjunto de componentes elétricos ou eletrônicos interligados para realizar determinada função.

Clone – Telefone celular fraudado por meio da duplicação de sua série eletrônica ou de seus números de identificação.

COT – Central Office Terminal . Termo amplamente utilizado em redes de acesso, para designar equipamento de transmissão localizado no lado da central telefônica.

CODEC – Codificador/Decodificador. Elemento utilizado para compressão/descompressão de sinais de voz digitalizados.

Comutação – Estabelecimento temporário de caminhos entre dois pontos. Em telefonia, esses caminhos são circuitos necessários à interligação entre dois assinantes. Terminada a conversa, os circuitos são liberados para outros assinantes.

CPA – Central por Programa Armazenado. Em inglês, SPC. Esta sigla é usada para designar as centrais telefônicas eletrônicas controladas por software.

 

D

DCT – Terminal telefônico sem fio conectado a um PABX, portátil como um celular, para uso em áreas restritas dentro de uma mesma empresa. É popularmente chamado de “ramal de bolso.

Digital – Relativo a valores representados em passos predeterminados. A cada passo (ou nível, ou patamar) está associado um número inteiro ou um dígito. Em informática e telecomunicações, digital é sinônimo de informação representada por bits.

Digitalizar – Processo pelo qual se transformam informações analógicas em informações digitais (representadas por bits). Os conversores analógico-digitais fazem amostragens do sinal analógico e atribuem a cada amostra um código digital específico. No caminho reverso, os conversores digital-analógicos tomam os códigos e os transformam de novo em amostras analógicas. Com adequada velocidade de amostragem, o sinal analógico pode ser razoavelmente recuperado.

DLC – Digital Loop Carrier . Termo amplamente utilizado em redes de acesso. Tecnologia que permite entregar serviços de telefonia, dados, vídeo e internet, a localidades remotas via fibra óptica.

DOCSIS – Data Over Cable Service Interface Specifications. Especificação de Cable Modem (para TV a cabo) desenvolvida pelo consórcio MCNS.

Downstream – Nas conexões de alta velocidade, refere-se ao fluxo de dados que vem do provedor de acesso rumo ao micro do usuário.

DSL – Digital Subscriber Line. Tecnologia de transmissão que transporta informações digitais por meio de pares de fios de cobre existentes. As taxas de transferências dependem da variação do sistema que se usa (exemplos: ADSL, HDSL, VDSL, SDSL).

DSP – Processador digital de sinais. Tipo especial de chip capaz de processar sinais de voz, som e dados. É peça-chave em celulares digitais e aparelhos de som de última geração.

DTH – Direct to Home. Serviço que oferece TV por assinatura digital por satélite.

DTMF – Dual-Tone Multi-Frequency . Sistema de sinalização de baixa velocidade. Utilizada, normalmente, para envio de dígitos por meio de dois tons combinados.

Dual band – Aparelho telefônico celular que opera em duas faixas de freqüência, de 800 e de 1.900 MHz.

Dual mode – Aparelho de telefone celular que opera tanto na rede analógica quanto na digital.

DWDM – Dense Wave Division Multiplexing. Tecnologia que permite trafegar muitos canais de alta velocidade, como 2.5 Gbps, em um único par de fibras ópticas. Esta tecnologia permite trafegar, por exemplo, até 40Gbps.

 

E

Efeito Memória – Se a bateria de um telefone celular for sempre recarregada antes de ter a sua carga esgotada, vai registrar o limite de capacidade menor, reduzindo seu tempo de duração.




Enlace (link) – Em comutação, o termo é usado para designar a interligação entre dois estágios consecutivos. Em rádio, é o meio de comunicação de características específicas entre dois ou mais pontos que utilizam ondas radioelétricas. Em rede externa, circuito formado pela linha de assinante e pelo equipamento terminal em utilização. Normalmente é ligado a uma ponte de alimentação.

ERB – Estação Rádio-Base. São os equipamentos que fazem conexão, por ondas de rádio, com os telefones celulares.

As informações transmitidas pelos telefones celulares são enviadas, pela ERB, para CCC, onde está a “inteligência” do sistema celular. A ERB não tem capacidade de comutação: se dois telefones celulares, conversando entre si, estiverem na área de cobertura da mesma ERB (célula), terão sua comunicação comutada pela CCC.

Erlang – Unidade de intensidade do tráfego telefônico.

Espectro de Freqüências – É um grupo de freqüências de um tipo qualquer de radiação. Por exemplo, o espectro visível é um grupo de freqüências de luz que pode ser percebido por seres humanos. O espectro de rádio FM é o grupo de freqüências que vai de 88 MHz a 108 MHz. Um sinal eletromagnético complexo, como os que transportam sinais digitais, é composto pela soma de um número infinito de outros sinais eletromagnéticos mais simples. É por isso que uma onda quadrada pode ser representada por um espectro de freqüências – o grupo de freqüências básicas que, somadas, resultam naquela onda. E é por isso também que o sinal CDMA, supercomplexo, ocupa um espectro tão largo.

Estação Móvel – É o aparelho celular portátil, veicular ou transportável, adquirido pelo próprio usuário e utilizado para fazer e receber as chamadas.

Estado-da-arte – Tecnologia de ponta.

ETSI – European Telecommunications Standards Institute. Instituto Europeu de Padronização de Telecomunicações.

 

F

Fenômeno Perto-longe – Imagine que duas unidades móveis estão tentando se comunicar com a mesma ERB, e que a unidade A está mais perto que a B, e ambas estão dentro da área de cobertura. Como a unidade A está mais perto, seu sinal de rádio é mais forte. Se as duas unidades tentarem transmitir ao mesmo tempo, pode acontecer de a unidade B nunca conseguir um acesso. Bons protocolos de acesso por rádio devem estar preparados para evitar este fenômeno.

Fibra óptica – Guia de onda transmissora de sinais luminosos. As fibras ópticas utilizadas em telecomunicações são fios vítreos, constituídos de dois ou mais materiais, dispostos em geometria concêntrica, denominados núcleo e casca. A luz propaga-se pelo núcleo. Há dois tipos de fibras: multimodo, onde vários modos transversais podem se propagar simultaneamente, e monomodo, onde somente um modo transversal óptico pode se propagar.

Flex – Protocolo licenciado pela Motorola que fornece às operadoras de telecomunicações maior capacidade em suas redes e maior velocidade na transmissão dos dados. A família de protocolos compreende os padrões Flex, InFlex e ReFlex.

FPLMTS – Future Public Land Mobile Telecommunication System. Nome dado pelo ITU para os sistemas móveis de terceira geração. Também conhecido por IMT-2000.

Frame Relay – É um protocolo de transmissão de dados em rede. Trafega quadros (frames) ou pacotes em alta velocidade, até 1,5 Mbps.

Freqüência – Medida que indica quão freqüentemente um evento periódico ocorre. Em eletrônica e telecomunicações, é o número de vezes por segundo que um sinal repete um ciclo de 360º. Em geral, a freqüência é medida em Hertz.

FTTC – Fiber-To-The-Curb (Fibra até a calçada). Tecnologia para transmissão de TV a cabo digital, dados e telefonia que leva o sinal através de fibra óptica até o quarteirão e, de lá, é derivado para par trançado ou cabo coaxial até a casa do usuário.

FTTD – Fiber To The Desk (Fibra até a Estação de Trabalho). Tecnologia de cabeamento de fibra óptica que permite o uso da banda larga, possibilitando uma ampla capacidade de transmissão de dados, voz e imagens, numa mesma rede.

FTTH – Fiber To The Home (Fibra até a Casa). Tecnologia de cabeamento de fibra óptica que permite o uso da banda larga, possibilitando uma ampla capacidade de transmissão de dados, voz e imagens, numa mesma rede.

Full Duplex – Transmissão dos sinais gerados por duas pessoas ou máquinas, nos dois sentidos simultaneamente. Uma conversa ao telefone ocorre por conexão full duplex, embora uma conversa seja geralmente half duplex – um fala enquanto o outro só escuta. Brigas costumam ser full duplex.

 

G

Gateways – Pontos de entrada e saída de uma rede de comunicação. É um nó de rede que traduz pacotes de informação entre duas redes incompatíveis.

GSM – Global System for Mobile Communications. Trata-se de um sistema europeu para comunicação sem fio. Lançado em 1992, esta tecnologia digital é o padrão adotado na Europa e Ásia, sendo utilizado em mais de 100 países.

GPRS – General Packet Radio Service. Trata-se de uma evolução do sistema GSM (Global System for Mobile Communications). Com ele, as novas operadoras também poderão oferecer serviços de alta velocidade aos usuários das bandas C, D e E de telefonia celular.

GPS – Global Positioning System. Sistema de localização de coordenadas geográficas que se baseia nos sinais de satélites para fornecer a posição exata de um usuário.

H

Habilitação – Procedimento realizado pela companhia telefônica, que coloca a estação móvel em ação.

Headend – Central de recepção, processamento, geração e retransmissão dos sinais para os assinantes de um sistema de TV a cabo. HFC – Hybrid Fiber-Coax (Híbrido Fibra-Coaxial). Tecnologia utilizada por TV a cabo analógica e digital, em que a fibra óptica sai da central até uma região da cidade e, de lá, é derivada para cabos coaxiais que contêm o sinal de TV. É a tecnologia utilizada pelas operadoras de TV a cabo no Brasil e na maior parte do mundo.

Half-duplex – Termo aplicado a transmissões de rádio que permitem a comunicação por duas maneiras através de uma única freqüência. Um botão fecha ou abre a freqüência que vai ser usada.

Hand-off – Passagem. Em telefonia celular, é a passagem do controle de um assinante de uma ERB para outra, conforme ele se movimenta. Associada ao hand-off, há a troca de canal pelo qual o assinante vai continuar sua conversa, ou seja, dentro da cobertura de uma ERB, o assinante usa um canal; na outra ERB, vai ter de usar outro canal. Quando ocorre troca de freqüências, o hand-off é conhecido como hard hand-off.

Hertz (Hz) – É a unidade de freqüência, medida em ciclos por segundo. Um ciclo por segundo equivale a um Hertz. O nome vem do físico alemão Heinrich Rudolf Hertz, que morreu em 1894.

Hot line – Número telefônico destinado a um serviço específico, como o serviço de atendimento ao consumidor.

I

IMT-2000 – International Mobile Telecommunications – 2000). Nome dado ao sistema celular digital de terceira geração, proposto pelo ITU.

Interface – Área de contato entre duas redes, que se caracteriza pela interconexão física. Também pode designar o ponto de contato entre o usuário e um sistema eletrônico, aquilo que o usuário vê para interagir com um software.

Interface Aérea – Padrão pelo qual duas máquinas se comunicam por meio de ondas de rádio. Este padrão é também chamado de protocolo.

Interferência – Qualquer emissão, irradiação, indução e ruído eletromagnético que interrompa, perturbe ou degrade a recepção de sinais de telecomunicações.

Internet – Rede mundial de computadores, surgida nos anos 60 e popularizada nos últimos anos, com maior intensidade após 1995. Permite que usuários de vários tipos de computadores no mundo inteiro se comuniquem por meio de um protocolo comum (TCP/IP). A Internet pode ser acessível por linhas telefônicas e redes de TV a cabo, entre outros meios.

Intranet – Rede interna de informações, nos moldes da Internet. Própria para qualquer tipo de organização – empresas, Ongs e órgão da administração pública – que precise distribuir informações de forma restrita aos usuários autorizados.

IP – Internet Protocol. Conjunto de 32 bits que atribui um endereço a cada computador em redes TCP/IP, para poder localizá-lo na Internet.




ISDN – Integrated Services Digital Network. Rede de Serviços Digitais Integrados.

ISO – International Standards Organization. Fundada em 1945, é a organização que define e regulamenta os padrões de várias indústrias. A palavra “Iso” foi escolhida porque tem origem no grego “isos”, igual.

ITU – International Telecommunication Union, ou União Internacional de Telecomunicações. Uma agência das Nações Unidas, com sede em Geneva (Suíça) que acompanha o desenvolvimento dos serviços de telecomunicações em todo o mundo e discute os padrões para as tecnologias futuras.

 

K

Kbps – Kilobits por segundo, ou 1000 bits por segundo.

 

L

LAN – Local Area Network (Rede de Área Local). Conceito que define as interligações entre computadores que se encontram em um mesmo prédio. As tecnologias mais utilizadas para as LANs são: Ethernet, Fast Ethernet, FDDI e ATM.

Largura de Banda – Largura de faixa ou bandwidth. É a largura de espectro de freqüências necessária ao funcionamento de uma máquina. É o tamanho de uma banda.

Li-Íon – Composição química (Lítio-Íon) das baterias de última geração para notebooks e outros aparelhos eletrônicos. Tem aproximadamente duas vezes mais capacidade de energia que as baterias de níquel-cádmio (Ni-Cd).

M

m-commerce – Termo que designa o Mobile Commerce, a oferta de bens e serviços acessíveis pela Internet por meio de computadores portáteis tipo handheld e celulares WAP e 3G.

Máquina Anunciadora – Máquina que recita recados pré-gravados em ocorrências específicas no âmbito da telefonia, como: “Este telefone mudou de número”.

MAN – Metropolitan Area Network (Rede de Área Metropolitana). Conceito que define as interligações de redes locais (LANs) que se encontram em uma mesma cidade ou campus. As MANs utilizam tecnologias de LAN e WAN.

Mbps – Megabits por segundo, ou 1.000.000 de bits por segundo.

MCNS – Multimedia Cable Network System. Um consórcio da “CableLabs” e “North American Multi-system Operators” que desenvolve o DOCSIS para Cable Modem, especificação que foi endossada pela ITU-T recentemente.

Microondas – Nome genérico e popular que designa três faixas de ondas eletromagnéticas (ondas de rádio): Ultra High Frequency (UHF), de 300 MHz a 3 GHz; Super High Frequency (SHF), de 3 GHz a 30 GHz; e Extremely High Frequency (EHF), de 30 GHz a 300 GHz.

Minibrowser – Programa de navegação na Internet para telefones celulares ou micros de mão, usando tecnologia WAP.

MMDS – Multichannel Multipoint Distribution Service. Tecnologia utilizada pelo mercado de TV por assinatura. Estima-se que a montagem de uma estação de transmissão por esse meio, incluindo a programação, exige investimentos mínimos da ordem de 1 milhão de dólares.

Modulação – O processo pelo qual se alteram as características de uma onda (de rádio ou elétrica), de forma que as alterações representem informações significativas para o ser humano ou para uma máquina. A modulação pode alterar a amplitude da onda (modulação em amplitude, ou AM), ou sua freqüência (modulação em freqüência, ou FM), ou sua fase (modulação por deslocamento de fase, PSK), ou ainda combinar várias dessas alterações.

Modulação QPSK – Quadrature Phase Shift Keying. É um tipo de modulação em que grupos de dois bits consecutivos (dibit) são representados por alterações na fase de uma onda portadora. Se do sinal digital a ser modulado (fonte de sinal) vem um dibit 00, não há alteração de fase. Se da fonte vem o dibit 01, a freqüência portadora salta 90 graus. Se vem o dibit 10, há um salto de 180 graus. E se vem o dibit 11, há um salto de 270 graus. Observe que a modulação QPSK reduz a quantidade de eventos do sinal de entrada (os bits) à metade ou, em outras palavras, a portadora modulada apresenta um número de eventos (alterações de fase) que corresponde à metade dos eventos da fonte de sinal. E, como se sabe, quanto mais complexa é uma onda de rádio, mais espectro ela ocupa. A modulação QPSK é usada no CDMA para modular o sinal do vocoder já codificado. Um vocoder de 8 Kbps produz um sinal bruto de 9,6 Kbps. Um código de 128 bits resulta num sinal digital a 1.228,8 Kbps muito complexo. Depois da modulação QPSK, o resultado é uma onda senoidal com 614,4 variações de fase por segundo, um sinal mais simples que ocupará menos espectro.

MPEG-2 – Protocolo de compressão de vídeo elaborada pelo “Moving Pictures Experts Group” do ITU-T.

MSO – Multiple System Operator. Empresa que possui ou opera mais de um sistema de TV a cabo.

Multimídia – Termo usado em telecomunicações para designar o sistema que permite tráfego de sinais de voz, dados e/ou imagens em uma mesma plataforma de comunicação, e de forma simultânea.




Multiplexador – Dispositivo que combina vários canais de comunicações para que compartilhem um sistema comum. Os sistemas analógicos empregam multiplexação por divisão de freqüência, enquanto os sistemas digitais utilizam multiplexação por divisão de tempo.

Multiplicadores – Quilo (K), mega (M) etc. Em telecomunicações, é muito comum representar números muito grandes ou muito pequenos com a ajuda de prefixos multiplicadores.

 

N

NCTA – National Cable Television Association. Associação norte americana de operadoras, programadores, distribuidores e fabricantes de equipamentos para TV a cabo.

Ni-Cd – Sigla de níquel-cádmio, química usada em baterias de baixo custo para telefones celulares e notebooks.

NMT – Nordic Mobile Telephone (system). Sistema celular analógico adotado por alguns países europeus.

NÓ – Node. Termo utilizado em computação e telecomunicações. É o ponto de uma rede de informação em que ocorre sua conexão, distribuição ou finalização.

NTSC – National Television Standards Committee. O NTSC é responsável por estabelecer os padrões de televisão e vídeo nos Estados Unidos. Na Europa e no resto do mundo, os padrões dominantes em televisão são PAL e SECAM. O padrão NTSC define o sinal de vídeo composto com uma média de 60 half-frames por segundo. Cada frame contém 525 linhas e pode conter 16 milhões de cores diferentes.

NTT – Nippon Telegraph and Telephone Corporation. A principal operadora de telecomunicações do Japão.

 

O

OPGW – Optical Ground Wire. Tecnologia de fibra óptica que faz uso das torres de alta tensão, largamente utilizadas pelas empresas de fornecimento de energia elétrica.

 

P

Paging – Serviço de comunicação que transmite pequenas mensagens para aparelhos portáteis, geralmente só receptores, chamados pagers.

PBX – Significa Private Branch Exchanger, ou central telefônica privada. O equipamento concentra as chamadas telefônicas recebidas por uma organização, fazendo a sua distribuição e encaminhamento para os ramais devidos.

PCM – Pulse Code Modulation (Modulação por Códigos Associados a Pulsos). É um método de modulação em que o sinal elétrico análogo à voz humana é amostrado e digitalizado em 256 patamares pré-definidos. A cada patamar é associado um código de 8 bits. Como a voz humana, nos sistemas de telecomunicações, é amostrada 8.000 vezes por segundo, cada segundo resulta 64.000 bits (8.000 amostras x 8 bits associados a cada amostra). Digitalizadores PCM (também usados no CDMA) produzem sinais digitais de 64 Kbps.

PCS Personal Communications Services (Serviços de Comunicações Pessoais). É um conceito aplicado a serviços de comunicações por rádio que funcionaria a qualquer hora do mundo. Hoje em dia, a sigla está mais associada ao espectro de freqüências que o governo norte-americano leiloou para serviços de comunicações móveis, como telefonia celular e paging. Na posição de 2 GHz, esse espectro tem largura de banda de 120 MHz. Essa faixa tende a tornar-se uma das mais importantes para as comunicações móveis pessoais.

PHS – Personal Handy-phone System. Sistema celular digital de segunda geração desenvolvido no Japão que, devido ao conjunto de tecnologias empregadas (TDMA/TDD), permite sua utilização não só como sistema celular móvel, mas também como sistema do tipo telefone sem fio (cordless).

Portadora – Também freqüência portadora ou canal. É a onda de rádio modulada por algum tipo de informação, segundo um método específico. Conhecendo o método, é possível retirar a informação dessa onda de rádio, cuja característica principal é sua freqüência. Propagação Deslocamento de um sinal elétrico através de uma linha de transmissão (como o par de fios que chega ao telefone) ou o deslocamento de um sinal de rádio através do espaço.

Protocolo – Conjunto de regras de comunicação de padrões de conexão elétrica ou eletromagnética, pelo qual duas máquinas trocam informações. No caso de WLL, o protocolo pelo qual o terminal do usuário troca informações com a ERB ou com o centro de rádio equivale à interface aérea.

PSTN – Public Switched Telephone Network (Rede Comutada de Telefonia Pública). É a rede de telecomunicações que torna possível chamadas telefônicas. No Brasil, PSTN era sinônimo de Sistema Telebrás. O mesmo que rede pública.

PTT – Poste, Télégraphe et Téléphone (Correio, Telégrafo e Telefone). No passado, quase todos os países tentaram controlar as telecomunicações (correio inclusive) por meio de empresas estatais ou de economia mista, que ficaram conhecidas como PTT. Este ambiente de telecomunicações estatais está se desfazendo, em muitos países, com a privatização das operadoras de telecomunicações e dos correios. A sigla deve continuar a existir mais ou menos como sinônimo de PSTN. No Brasil, PTT era o Sistema Telebrás.

 

R

RDSI – Rede Digital de Serviços Integrados. Rede de telecomunicação digital capaz de transportar indistintamente sinais de ampla variedade de formas de telecomunicação integrantes de diversos serviços. Por exemplo, é capaz de comportar tanto sinais de áudio quanto de vídeo, ou ainda possibilitar a comunicação de dados.

Roaming – Este serviço permite que os usuários de telefones celulares utilizem seus aparelhos fora de sua área de cobertura (quando estão em outra cidade ou Estado). A abrangência desse serviço depende do acordo entre as operadoras.

Roaming automático – Sistema que permite ao usuário de um celular viajar de uma cidade para outra sem necessidade de avisar a mudança para as operadoras celulares locais. Cada telefone celular comunica-se com a ERB mais próxima avisando que está na área. As CCCs encarregam-se de verificar de onde é o assinante e de providenciar o desvio automático das chamadas que lhe são destinadas.

RT – Remote Terminal (Terminal Remoto). Termo amplamente utilizado em redes de acesso para informar que o equipamento de transmissão está distante da central telefônica.

Ruído – Qualquer interferência indesejável. Em rádios, ruídos são interferências na faixa de freqüências usada para a comunicação.

S

SCPC – Single Channel per Carrier. Tecnologia de acesso ao satélite em que apenas um canal, de dados ou de voz, é aceito em cada portadora.

SDH – Synchronous Digital Hierarchy (Hierarquia Digital Síncrona). Padrão do UTU-T para redes de telecomunicações em que a premissa básica é que todos os equipamentos de uma rede composta por multiplexadores e rádios SDH estejam sincronizados. As velocidades mais comuns são STM-1 (155 Mbps), STM-4 (622 Mbps) e STM-16 (2,5 Gbps).




Set-Top-Box – Termo genérico que denomina o dispositivo de interface entre a rede de TV a cabo e o televisor do assinante. Pode ser desde um simples conversor de sinais de TV, até um terminal multimídia bidirecional.

Serviço Móvel Celular – Sistema de telefonia por grupos de radiofreqüência, dividido por células interligados à rede pública de telefonia.

Simplex – Tecnologia de rádio para comunicação no modo unidirecional. Alguns exemplos de aplicação dessa tecnologia são os rádios instalados em automóveis ou

os aparelhos de televisão.

Sinalização – Troca de informações necessárias ao estabelecimento, controle e operação de conexões de uma rede de comunicação (por exemplo, a rede pública de telefonia).

Sistemas de Automação e Controle – Termo utilizado em sistemas de automação e controle de tráfego rodoviário, ferroviário, metrô, aeroviário, processos prediais, industriais e triagem postal (correios).

Soft Hand-off – É o hand-off que ocorre entre células CDMA que usam as mesmas freqüências. No padrão celular analógico (AMPS) ou no digital TDMA, quando um telefone móvel passa de uma célula para outra, há uma troca de freqüências (relativas ao canal) que ocorre ao comando da ERB (hard hand-off). No CDMA, as freqüências são as mesmas; portanto, o espectro recebido da ERB anterior vai sendo gradativamente substituído pelo da ERB atual. O telefone móvel CDMA, por alguns instantes, vai ter de trabalhar com dois códigos, um da célula anterior e outro da atual. Pode haver hard hand-off no CDMA, contudo. Isso ocorre quando o terminal móvel de uma célula que possui apenas um canal CDMA vai para outra célula que possui mais de um canal CDMA, sendo que não há “espaço” no canal que o terminal vinha usando. Neste caso, haverá troca de canais de códigos.

SMC – Serviço Móvel Celular. É o serviço de telecomunicações móvel terrestre que utiliza sistema de radiocomunicações com técnica celular, interconectado à rede pública de telecomunicações, e acessado por meio de terminais portáteis, transportáveis ou veiculares, de uso individual.

SMP – Serviço Móvel Pessoal. É um serviço de telefonia que utilizará uma tecnologia européia, chamada GSM (Global System for Mobile Communications), que opera na freqüência de 1,8 GHz, diferente da freqüência dos padrões TDMA e CDMA. Será usado pelas bandas C, D e E de telefonia celular.

SMS – Short Message Service. É um serviço que permite a troca de mensagens alfanuméricas curtas entre uma estação móvel e o sistema celular, e entre o sistema celular e um aparelho externo capaz de transmitir e receber mensagens curtas.

STFC – Serviço Telefônico Fixo Comutado. É o serviço de telecomunicações que, por meio de transmissão de voz e de outros sinais, destina-se à comunicação entre pontos fixos determinados, utilizando processos de telefonia. São modalidades do Serviço Telefônico Fixo Comutado destinado ao uso do público em geral o serviço local, o serviço de longa distância nacional e o serviço de longa distância internacional.

 

T

TCP – Transmission Control Protocol. Potocolo que possibilita a conexão entre dois Hosts e garante que os pacotes transmitidos sejam recebidos na ordem certa de envio, certificando seu recebimento.

TDD – Time Division Duplex. Técnica que permite a comunicação bi-direcional através da utilização de uma mesma portadora.

TDM – Time – Division Multiplex. Técnica em que um mesmo canal é usado por vários usuários, um de cada vez. Em outras palavras, cada usuário tem a seu dispor toda a largura de banda do canal, durante um certo tempo.

TDMA – Time – Division Multiple Access (Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo). Um dos padrões de comunicação de voz via ondas de rádio, usada por operadoras nos serviços de telefonia celular digital, baseado em TDM. Consiste na divisão de cada canal celular em três períodos de tempo para aumentar a quantidade de dados que pode ser transmitida. Cada canal TDMA americano tem a mesma largura de banda dos canais AMPS, 30 KHz, e é usado por três assinantes. O sinal digitalizado de cada assinante, de 64 Kbps, é comprimido para 8 Kbps por vocoders (padrão IS-54). Depois, o sinal comprimido dos três assinantes é transmitido pelo mesmo canal, um de cada vez. Os padrões TDMA IS-54 e IS-136, portanto, aumentam em três vezes a capacidade do padrão AMPS. O padrão IS-136 difere do IS-54 pela introdução de um canal de controle digital.

Telefonia fixa Sistema de telefonia convencional constituído por telefones fixos, interligados à central telefônica por meio de um par de fios de cobre ou mesmo por ondas de rádio, como ocorre no WLL.

Topologia – O mesmo que arquitetura. É o modo pelo qual as várias partes de um sistema são dispostas e interligadas. Por exemplo: há a topologia em anel, assim como a centralizada. Embora a topologia seja arbitrária, em geral reflete o avanço tecnológico da época em que um sistema foi concebido.

Transceiver – Aparelho que funciona alternadamente (ou simultaneamente) como transmissor e receptor de rádio. O termo vem da junção das palavras inglesas transmitter + receiver (transmissor + receptor).

Transmissão analógica – Sinal elétrico de transmissão que transporta informações pela variação contínua da onda de freqüência elétrica, de modo que essa corresponda à freqüência sonora e ao volume do sinal de entrada.

Transmissão assíncrona – Processo de transmissão que não ocorre em intervalos regulares ou predeterminados. Por exemplo a comunicação por telefone: cada parte pode falar independentemente de ser a sua vez. A maioria das comunicações entre o computador e seus periféricos é assíncrona.

Transmissão síncrona – Ao contrário da assíncrona ocorre em intervalos regulares e de uma só vez a cada intervalo. Por exemplo os sinais que correm no bus só podem ocorrer em intervalos específicos do ciclo do clock.

Tronco – Enlace de comunicações de múltiplos canais usado para conectar dois pontos de comutação numa rede, ou uma central telefônica a uma central privada.

Trunking – Sistema de comunicação via ondas de rádio onde é possível a comunicação direta entre duas estações móveis, sem passar pela central pública, ou de uma estação móvel para um grupo de outras estações móveis, ou ainda de qualquer estação com a rede pública de telefonia.

TV Interativa – Serviço deTV que permite a interatividade, isto é, a interferência instantânea na programação por parte do assinante.

 

U

UIT – União Internacional das Telecomunicações (International Telecommunications Union – ITU). Órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que procura estabelecer padrões mundiais. Também funciona como fórum de debates. UHF – Ultra High Frequency. Frequência de canais de rádio situada numa banda entre 300 MHz e 3 GHz.

 

V

V.42 – Padrão de detecção de erros da União Internacional de Telecomunicações. Detecta erros em modems de alta velocidade. Pode ser usado em redes digitais de telefonia.

Validação – Registro da situação do assinante visitante.

VHF – Very High Frequency. Frequência para canais de rádio que se situa na faixa entre 30 e 300 MHz.

Videoconferência – Teleconferência que usa redes de computadores para transmitir áudio e vídeo.

Videofone – Aparelho composto de um emissor e receptor de som, conjugado a um emissor e receptor de imagem, de uso de um assinante do serviço de videofonia.

Viva-voz – Também conhecido como hands-free, permite o uso do telefone celular sem precisar pegar o monofone.

VLAN – Virtual Local Area Network, ou rede local virtual. Permite montar subgrupos dentro de uma rede para unir usuários com um mesmo interesse, mas geograficamente distantes. Pela VLAN, os usuários compartilham um endereço IP, criado para a sub-rede, e são agrupados num só domínio, como se estivessem próximos um do outro numa LAN.

VOD – Video-on-Demand (Vídeo por Demanda). Conceito em que o usuário vê uma programação gravada num servidor remoto conforme sua solicitação. O usuário pode trocar, avançar ou interromper um filme a partir de sua casa. O servidor de vídeo normalmente se encontra na central da operadora de TV a cabo.

Voz sobre IP – Tecnologia que possibilita o uso de redes IP como o meio de transmissão de voz.

VPN – Virtual Private Network, ou rede privada virtual. Para uso exclusivo dos usuários de uma empresa, para que se conectem a ela de qualquer parte do mundo. Funciona como uma rede privada, com a diferença de que trafega dados sobre a infra-estrutura da própria internet ou de uma rede pública de dados.

VSAT – Very Small Aperture Terminal. Termo utilizado para estações terrenas fixas para comunicações via satélite que utilizam antenas de pequeno diâmetro.

 

X

X.25 – Padrão para redes aprovado pela União Internacional de Telecomunicações em 1976. Trata-se de um protocolo de transferência de pacotes, sem ligação lógica, definido pelas operadoras de telecomunicações.

XDSL – Digital Subscriber Line. Tecnologia de transmissão que transporta informações digitais por meio de pares de fios de cobre existentes. As taxas de transferência dependem da variação do sistema que se usa (exemplos: ADSL, HDSL, VDSL, SDSL).

 

W

WAN – Wide Area Network (Rede de Área Ampla). Conceito que define as interligações de redes locais (LANs) que se encontram em cidades, estados ou países diferentes. Normalmente, a conexão é feita por fibra óptica, rádio digital, satélite ou linhas dedicadas de dados.

WAP – Wireless Application Protocol. É o protocolo que permite o acesso à Internet pelo celular. As páginas da Internet, criadas no padrão WML, são lidas no pequeno visor do aparelho por intermédio de um navegador especial.

Wireless – Expressão genérica que designa sistemas de telecomunicações nos quais as ondas eletromagnéticas se encarregam do transporte dos sinais.

WLL – Wireless Local Loop. Um tipo de tecnologia que permite a implantação de uma linha telefônica fixa utilizando as ondas de rádio, como no celular. Por isso, elimina qualquer tipo de cabeamento, bastando à operadora instalar estações transmissoras e a antena adequada na casa do cliente. Por dispensar os cabeamentos, são indicadas para regiões rurais ou muito distantes, ou para casos em que há uma demanda muito grande que precisa ser atendida rapidamente.




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